Você caminha apressadamente, desajeitadamente e tropeça numa falha da calçada. Cai, você inevitavelmente cai. E, desesperadamente, você tenta disfarçar a sua dor. Vergonhosamente se levanta e vagarosamente recupera o seu andar desajeitado. Despistadamente você passa todo o seu dia refazendo o seu tombo mentalmente. E, encarecidamente, pede para que todos o esqueçam. Mas, inevitavelmente, você não o esquece. Verdadeiramente você sabe que poderia ter evitado a deprimente queda. Eu te digo, porém, que a falha já estava ali antes e você não poderia removê-la dali mesmo querendo realmente. É tudo coisa da sua mente!
- É uma metáfora realmente!
Não me pergunte o porque dessas palavras terminadas em -mente. Eu não sei, sinceramente.
Francamente.
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