19 de abril de 2011

Inspiração

Uma sutil surpresa me atinge em meio a madrugada. O meu coração pediu pra escrever. Eu o obedeço apenas. Embora meu corpo não aguente mais ficar desperto, minha alma implora por desabafos.
Minha vida não é drama, não tem graça, é sem sal. Porém, consigo vivê-la com tal intensidade que se ergue diante de mim uma história, um conto e mil poemas. Poesia não há!
Te imploro atenção, lhe rogo que pense em mim por um breve momento e tenha pena da pessoa que lhe descreve os desejos. Afinal, sou pobre de palavras e de saber. E me arrisco, aqui, a sua frente, para seus julgamentos. Eu permito isso, eu aceito isso.
Não obstante não posso mudar. Sou assim, é assim que me fiz.
Como uma discípula sem mestre, sem conhecimento algum rabisco-me aqui. Não devia fazer isso. É tarefa para poetas, mas me permita esse prazer de escrever. Por um breve momento, me dê atenção, porque foi hoje que consegui inspiração.

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