Então ela abriu os olhos e viu tudo que era realmente bom. Era como se a lente de seus óculos, que escureciam o mundo à frente, houvesse caído no chão e despedaçado-se, levando consigo toda a feiura daqueles confusos dias.
Ao olhar em volta, notou um brilho diferente nas coisas. Um brilho pequeno, mas de cintilância sem igual. Ela olhou para trás e lembrou-se de esquecer todos os acontecimentos dolorosos que vivenciara nos últimos dias. Mas o pequeno brilho era maior em algum canto daqueles dias. Era um enorme brilho que se escondia ali e ele era diferente, não fazia parte de você, aliás, era sim metade de você, metade da sua alma e seu coração inteiro. Esse brilho te iluminou como um sol todos esses dias e você, que só via escuridão, viu o mundo, o mundo onde só existia luz. Luz a qual cegou-te os olhos para que não visse mais escuridão, somente luz, somente amor.
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