Pessoas caóticas, psicóticas, revoltadas e surtadas invadiram meu pensamento sem pedir licença.
Eu: - O que as trazem por aqui?
Elas: - Viemos tomar o que é nosso por direito.
Eu: - Mas de onde tiraram essa ideia louca?
Elas: - Da sua realidade.
Eu: - O pensamento é meu, saiam daqui!
Elas: - Vamos ficar. E você terá de agir como nós queremos, como nós fazemos...
Eu: - Nada disso. Imagina se eu seria capaz de cometer tais e tais loucuras..?
Elas: - Será!
Eu: - Não posso!
Elas: - Não nos importamos. Surte você também! Já tá mais do que na hora de você aderir ao senso comum. Tá pensando o quê? Tá achando que é revolucionária, é? Rainha da carne seca!
Eu: - Ei, olha o tom comigo! Sou aquilo que quero ser, e vocês saiam já daqui! Além do mais, eu não me curvo à ideia alguma que não me satisfaça.
Elas: - Você não terá a opção da escolha!
E eu fui. Surtei e feito louca andei e, perdidamente cansada, perambulei pelas ruas imundas com os pensamentos absortos em sonhos pueris e cantigas de ninar...
Muito bom o texto Senhorita Mari
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